terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Campanha de vacinação contra febre aftosa acontece em novembro

Cíntia Ferreira

Começou no dia 1° e vai até o dia 30 de novembro a vacinação contra febre aftosa em todas as cidades de Minas Gerais. Os proprietários dos animais devem procurar o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), para solicitar a vacinação que custa em media R$ 1,50 a dose, sendo que o frasco vem com dez doses que rendem para dez animais. As vacinas são apenas para os bovinos. Os suínos, caprinos e ovinos também têm chance de contrair a doença, mas para estes não há a obrigatoriedade de vacinação.

A transmissão se dá por contato direto com animais infectados, contato com secreções. Em casos raros o vírus pode ser passado pelo ar. Os animais contaminados podem transmitir a doença durante o período de incubação e manifestação da aftosa. O ar expirado, saliva, fezes, urina, leite e sêmen de bovinos doentes também provocam a contaminação.

Os animais que não se vacinarem correm o risco de contrair a doença. Os sintomas que ela provoca são as aftas na língua, bolha nas tetas e no casco (entre as unhas), formando grandes feridas. Com isso os animais encontram dificuldade para comer e andar, o coração e rumem também são atacados. Em conseqüência da febre também podem ocorrer perda de apetite, quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva.

Segundo os fiscais agropecuários do IMA de Cambuí Maciel Borges e Hercules Valias, a campanha de vacinação contra febre aftosa é muito importante, pois é o meio mais eficaz de se evitar a doença. Para mais informações, o telefone do IMA de Cambuí é o (35) 3431-6642.


CUIDADOS COM A VACINA
Antes da aplicação devem ser obedecidas as recomendações do fabricante e alguns cuidados devem ser rigorosamente observados, tais como:
•Conservação Adequada das Vacinas;
•As vacinas devem ser conservadas na temperatura entre 2 e 6 graus centígrados, em geladeiras domésticas ou em caixas térmicas com gelo;
•É muito importante a conservação, pois tanto o congelamento quanto o calor inutilizam a eficiência da vacina;
•O transporte das vacinas do revendedor até a propriedade deve ser sempre feito em caixas térmicas com gelo;
•A dose a ser aplicada em cada animal deve ser aquela indicada no rótulo da vacina. Uma dosagem menor do que a indicada pelo fabricante não vai oferecer aos animais a proteção desejada;
•Não devem ser utilizadas agulhas muito grossas, pois a vacina pode escorrer pelo orifício deixado no couro do animal pela agulha e em conseqüência, diminuir a quantidade de vacina aplicada;
•A vacina deve ser aplicada embaixo da pele;
•Os animais sadios deverão ser sempre vacinados, pois os doentes ou mal-alimentados, não respondem bem à vacinação e, nesses casos, é conveniente procurar orientação com o Médico Veterinário.
•Os efeitos da vacina somente aparecem depois de 14 a 21 dias de sua aplicação. Se os animais apresentarem a doença antes desse prazo, é sinal que já estavam com a doença quando foram vacinados, mas ainda não tinham manifestado seus sintomas.

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