sexta-feira, 3 de abril de 2009

APAE completa seis anos em Cambuí

Cíntia Ferreira A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Cambuí completou seis anos no dia 17 de março. Em 1999, foi formada uma equipe para organizar toda documentação para que a associação fosse formada. A iniciativa de formar a entidade no município partiu do juiz de Direito da época Eudas Botelho, que percebeu a necessidade de um atendimento em um local especializado para as pessoas com deficiência.

O terreno onde hoje é a APAE foi doado pela prefeitura. Para a construção do prédio foram realizadas muitas festas com a ajuda do Rotary Clube, da Loja Maçônica, da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, empresas, órgãos públicos da cidade e de toda a comunidade cambuiense.

Enquanto se organizavam os documentos necessários para a formação da APAE e eram realizadas as festas para arrecadação da verba para a construção da sede, as crianças excepcionais recebiam atendimento no Centro Municipal de Atendimento Especializado (CEMAE), mas que não possuía uma estrutura própria.

Inaugurada em 17 de março de 2003, a APAE contava com funcionários cedidos pela Prefeitura Municipal e com aproximadamente 80 alunos. Hoje, a associação possui 103 alunos de 0 a 50 anos, atendendo as cidades de Cambuí, Córrego do Bom Jesus e Senador Amaral.

Na área da saúde, a APAE possui profissionais como fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta e neurologista, cedidos pela prefeitura, além dos voluntários que possui como dentista, médico otorrinolaringologista e clínico geral.
A APAE realiza todo ano no mês de agosto a ‘Semana do Excepcional’, onde são desempenhadas diversas atividades diferentes com os alunos. São realizados passeios, sessões no cinema, entre outras atividades.

A instituição recebe uma subvenção da Prefeitura Municipal de Cambuí, Córrego do Bom Jesus e Senador Amaral, além dos sócios contribuintes que possui. Segundo a diretora da APAE Valéria Gonçalves de Souza Santos, a vinda da associação para o município foi muito importante. “Todo mundo tem direito de ter uma escola. Foi muito importante porque eles [os excepcionais] foram valorizados e vistos com outros olhos, olhos de cidadãos. São pessoas muito dóceis, educadas e não tem diferença em nada”, afirma.

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