Prefeito de Estiva fala sobre planos e dificuldades neste novo mandato

Cíntia Ferreira
O prefeito de Estiva, João Gualberto Rezende Júnior (PMDB), reeleito com 61,49% dos votos válidos, falou à Gazeta do Vale sobre planos e dificuldades na administração. “Temos a consciência de que não existe ‘varinha mágica’ que vai fazer tudo ao mesmo tempo. Temos que trabalhar em cima de prioridades e com aquilo que possuímos, não adianta fazer promessas que não dá para serem cumpridas”, afirma.

Gazeta do Vale – Qual a área em Estiva hoje que necessita de mais investimento?
Júnior – Eu não digo que a saúde está perfeita por que não está, ninguém vai conseguir perfeição na saúde. Ela está bem equilibrada. A educação teve uma pesquisa no ano passado e estava com 85% de aceitação. A saúde e a educação estando boas é em obras que eu quero investir mais.
Gazeta do Vale – Qual é a fonte de renda que a prefeitura possui?
Júnior – É o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) que é repassado pelo Governo Federal, esse, basicamente, compõe mais de 50% da receita do município.
Gazeta do Vale – Com relação a redução do FPM, como vai ser essa situação para o município?
Júnior – Vai prejudicar diretamente nas receitas. O Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) compõe o bolo geral da união e o FPM depende do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), do IPI e outros impostos de constituições federais. Caindo o IPI vai diminuir a parcela do bolo do Governo Federal que vai diminuir os repasses municipais. Uma péssima notícia para administração pública que já é carente de recursos. Temos que começar a trabalhar com a ‘torneira fechada’.
Gazeta do Vale – Quais são seus principais planos para esse mandato?
Júnior – O principal seria a geração de emprego e renda. O município vive de monocultura, 85% da economia de Estiva giram em torno do morango, que é praticamente o único produto comercializado aqui. Gerando emprego, nós temos como fazer com que haja um desenvolvimento sustentável no município.