segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Vigilância Sanitária de Cambuí trabalha para combater a dengue

Cíntia Ferreira

A Vigilância Sanitária de Cambuí tem intensificado seu trabalho em todo o município no combate ao mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. Em 2008, foram encontrados 19 focos da espécie em toda cidade. No centro, foram encontrados seis focos e no bairro Santa Cruz mais seis.

O focos e mosquitos encontrados pelos agentes da Vigilância Sanitária não possuem o vírus da dengue. Todos as larvas encontradas neste início de ano foram enviados para a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Pouso Alegre, que faz a análise e dá um parecer para os agentes.

Somente a fêmea do aedes aegypti é que transmite a doença. Vivendo cerca de 45 dias, dependendo do ambiente em que está, a fêmea pode colocar 400 ovos durante o seu período de vida e picar em média 300 pessoas. É importante ressaltar que a doença só é transmitida se o mosquito estiver infectado pelo vírus. Embora em Cambuí já tenham sido encontrados vários focos e larvas, nenhum deles estavam contaminados pela dengue.

A Vigilância Sanitária de Cambuí tem trabalhado a cada dia para combater a dengue e conscientizar a população da importância de se ter alguns cuidados básicos para que a doença não chegue até a cidade. São feitas visitas domiciliares orientando os moradores e identificando possíveis criadouros do mosquito e uma pesquisa é realizada em 32 pontos estratégicos definidos pelos agentes. Estes lugares são borracharias, cemitério, oficinas mecânicas, depósitos, etc.

Além disso, em partes da cidade são colocadas algumas armadilhas de floreira preta com água para verificar os tipos de mosquitos que estão sendo desenvolvidos no município. “Quanto maior é o índice de infestação, maior é a possibilidade que existe da doença chegar até a cidade. Se uma fêmea do aedes aegypti picar uma pessoa com o vírus, essa pode transmitir a dengue para aproximadamente 300 pessoas. Somente um mosquito contaminado é capaz de causar uma epidemia na cidade”, afirma o agente epidemiológico Tadeu Samuel Pereira.

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