sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ruas do ‘Vale do Sol’ apresentam problemas em Cambuí

Cíntia Ferreira
A realidade dos moradores do loteamento Vale do Sol são ruas esburacadas, sem calçamento, matos altos nas vias públicas que a deixam impossível de transitar e ruas sem água, esgoto e iluminação. O loteamento possui apenas uma entrada onde também é a saída. Não existem calçadas, os residentes precisam andar no meio das ruas. A reportagem da Gazeta do Vale visitou o loteamento no último dia 21 e verificou a veracidade de alguns problemas apresentados pelos moradores.

Morador da rua Caribi há sete anos, o aposentado Levino Mariano da Silva conta que o loteamento sofreu melhoras na gestão atual, mas que ainda falta muita coisa para ser feita. Segundo ele, falta água, esgoto, iluminação em algumas casas e o cascalhamento das ruas. “Pedir asfalto ou calçamento é impossível. Mas passar a máquina e o cascalho já seria uma boa coisa”, afirma. Levino conta também que anda arrumando a frente de sua casa, mas quando chove “a enxurrada leva tudo”.

Na rua das Araras, a dona-de-casa Rosane Avelina Pereira, relata que o principal problema é o mato e os buracos. “Tem cobra direto aqui por causa dos matos. Esses dias eu matei uma cobra no terreiro de casa. Ratos então, nem se fala. Eu vou fazer compra no supermercado eles não querem trazer aqui”, diz.

Outro lado – A secretária municipal de Obras e Serviços Públicos Jucelene Nascimento Dias disse à reportagem que tem conhecimento sobre as ruas do bairro que não tem infra-estrutura. A questão da água é esgoto é uma parceria entre os moradores e o Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). Da Prefeitura é de responsabilidade apenas a manutenção das vias e a iluminação.

Jucelene relata que a construção das calçadas e dos meios-fios é de responsabilidade dos proprietários ou do loteador. A secretária informou também que o loteamento não foi oficialmente recebido pela prefeitura. Jucelene conta que o projeto foi aprovado apenas com uma entrada e que só seria possível a criação de uma nova saída/entrada caso algum terreno fosse desapropriado ou fosse construído um novo loteamento que oferecesse acesso ao Vale do Sol.

“O calçamento depende da parceria entre os proprietários e a Prefeitura, ou de uma verba estadual ou federal. Por enquanto nosso orçamento está pequeno. Nós estamos priorizando os lugares mais críticos e com maior fluxo de veículos”, diz Jucelene. A secretária explicou que a máquina ainda não foi passada lá devido às chuvas. E que a Prefeitura já está realizando os serviços de acordo com a necessidade. Será aplicado nos matos do loteamento um herbicida e dentro de no máximo 40 dias será passada a máquina e jogado o cascalho.

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