sexta-feira, 26 de junho de 2009

Demitidos durante a crise terão parcelas adicionais do seguro

Cíntia Ferreira

O ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi anunciou no final do mês de maio que os trabalhadores que foram demitidos em dezembro de 2008 e janeiro de 2009, de diversos setores atingidos pela crise, receberão parcelas extras do seguro-desemprego. Hoje, o benefício varia de três a cinco meses, dependendo do tempo em que o trabalhador ficou no emprego. O seguro vai de R$ 465 a R$ 870. A autorização para ampliar o seguro em até duas parcelas extras está prevista em lei para casos excepcionais.

Vinte e dois setores estão habilitados a receber as parcelas extras: extração mineral; indústria metalúrgica; mecânica; material elétrico e comunicação; transporte; madeira e mobiliário; de papel, papelão e editoração; borracha, fumo e couros; química e farmacêutica; têxtil e de vestuário; calçados; produtos alimentícios e bebidas; de utilidade pública; construção civil; comércio varejista e atacadista; o das instituições financeiras; ensino; agricultura; e o de alguns setores de serviços.

São 143.140 trabalhadores demitidos em dezembro e outros 73.360 em janeiro em setores afetados pela crise. Para o pagamento destas parcelas, o governo federal irá desembolsar R$ 263,7 milhões. A autorização para este pagamento foi dada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo do Trabalhador (Codefat). Segundo o ministro, não haverá mais extensão do seguro-desemprego, já que, a partir de fevereiro, os números de criação de emprego foram positivos. "Fevereiro já foi positivo e continuo na minha ousadia de afirmar que teremos resultados positivos até o fim do ano", afirmou Lupi.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigada pela participação!