segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Movimento “Acessibilidade Já” acontece neste sábado em Santa Rita

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 07/10/2011 

A Associação dos Deficientes do Vale da Eletrônica (Adevale), em parceria com o Conselho Municipal de Segurança Pública (Consep) e o Instituto Santarritense de Esporte e Lazer (Insel), promovem neste sábado (8) a 2ª edição do movimento ‘Acessibilidade Já’. O evento deve acontecer na Praça Santa Rita, a partir das 10hs.

Durante o movimento, será realizada uma blitz de trânsito com o objetivo de orientar toda a comunidade santarritense sobre a importância da acessibilidade, que não se restringe apenas aos cadeirantes, mas também aos idosos, gestantes, pessoas com mobilidades reduzidas, deficientes visuais e auditivos.

Segundo a presidente da Adevale, Joicenéia da Silva, a ideia é levar conhecimento à população sobre a acessibilidade e também orientar sobre a construção de rampas no município, que, segundo ela, devem ser feitas dentro das normas técnicas de acessibilidade.

Vereador solicita melhorias na acessibilidade do Pronto Atendimento de Santa Rita

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 20/09/2011 

A falta se acessibilidade para cadeirantes no Pronto Atendimento do Hospital Antônio Moreira da Costa, em Santa Rita do Sapucaí, foi assunto de um requerimento na Câmara Municipal. Além da melhoria no acesso, o vereador Waldecir Maciel Januário, autor do requerimento, solicitou uma cobertura na entrada do pronto atendimento para facilitar o acesso em dias de chuva.

Em resposta ao requerimento do vereador, o executivo informou que a responsabilidade do trabalho no Pronto Atendimento é da administração do Hospital Antônio Moreira da Costa. Januário disse que ainda não recebeu a resposta da direção do hospital, mas que pretende se reunir com o diretor do hospital e o executivo para verificar o que pode ser feito para melhorar a acessibilidade no local.

O vereador comentou ainda que presenciou a dificuldade de cadeirantes no acesso ao Pronto Atendimento do município. “Eu mesmo, descendo um paciente num dia de atendimento no PS [Pronto Socorro], constatei que os bloquetes estavam soltos. Eu mesmo encontrei dificuldades, pois as cadeiras que hoje se encontram no nosso PS, são cadeiras antigas e às vezes a rodinha da cadeira entra em algum bloquete, dificultando para o paciente que chega até a reclamar”, comenta.

De acordo com o diretor administrativo do hospital de Santa Rita, Marcos Paulo, será solicitada ao jurídico do hospital uma avaliação para saber se a responsabilidade na manutenção é do hospital ou da Prefeitura. “Eu vou pedir uma avaliação do jurídico parta ver como pode ser feito. Agora é claro, a gente não tem nenhuma objeção de fazer essa melhoria, até achamos que seria muito boa. Um dos itens do contrato diz que todo patrimônio móvel e material do PAM é de propriedade do município e só vai ser incorporado no patrimônio da fundação depois de 30 anos”, afirma.

O secretário municipal de Obras, Daniel Teixeira, informou que a Prefeitura possui um projeto de acessibilidade para todo o município e que o mesmo será realizado após a reforma de algumas praças da cidade. “Nós estamos executando os projetos de acessibilidade nas praças. Já começamos na praça central, e, posteriormente, nós temos a praça Benedito Marques, depois nós vamos para a praça Benedito Inácio e depois para a quadra de areia e de skates. Aí, posteriormente, nós vamos fazer o do Pronto Atendimento”, conta.

Ao ser questionado sobre a responsabilidade da obra, o secretário também não soube informar se pertence ao hospital ou a Prefeitura.

Valor arrecadado em anúncios no Estádio Municipal não pode ser revertido para o Santarritense

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 09/09/2011 

A Prefeitura Municipal de Santa Rita do Sapucaí, através da Secretaria de Esportes, enviou à Câmara Municipal na reunião desta semana, um ofício em resposta a um requerimento do vereador Domásio Roque da Fonseca. O documento solicitava ao prefeito a criação de um Projeto de Lei que autorizasse a veiculação de propagandas nos muros do Estádio Municipal. A ideia é que toda a renda arrecadada com as propagandas fosse revertida para o Santarritense Futebol Clube em forma de subsídios.

A secretária de Esportes, Rosângela Maria Vilela Costa, respondeu à Câmara que, segundo uma Lei Municipal, o poder executivo pode conceder espaço para propagandas, tanto no Estádio Municipal Coronel Erasmo Cabral, como no Ginásio Alcidão. Porém, o valor arrecadado com a veiculação dos anúncios não pode ser revertido para desporto profissional, que é o caso do Santarritense.

Para o técnico do time de Santa Rita, Bugalú, o recurso proveniente das propagandas seria uma solução para aumentar a renda mensal do Santarritense e, assim, conseguir cumprir com as despesas do time que são de aproximadamente R$27mil por mês. A secretária disse ainda, por meio do ofício, que a Prefeitura já repassa um valor mensal ao Santarritense de R$20mil.

O vereador Magno Magalhães Pinto, secretário da Câmara Municipal, explica o motivo pelo qual a verba das propagandas não pode ser repassada ao Santarritense e diz ainda que isso seria possível se as leis fossem revogadas. “A menos que revogassem todas essas leis, não pode, porque os recursos de esporte têm que ser usados para o esporte não profissional. Pode-se estudar a possibilidade de aumentar, se for necessária, a subvenção do Santarritense”, afirma o vereador.

Segundo Bugalú, como a secretária informou que não é possível repassar a verba das propagandas ao Santarritense, ele vai recorrer a empresas do município. Ainda, de acordo com Bugalú, a equipe de Santa Rita vai solicitar ao Executivo e Legislativo que encontrem uma maneira de ajudar o Santarritense. “A gente vai pedir junto a Prefeitura e os vereadores para que possam olhar com carinho e de alguma maneira ajudar o Santarritense”, comenta.

Sindvel promove concurso de redação dos 25 anos do Vale da Eletrônica

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 26/09/2011 

O Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindvel), promove em Santa Rita do Sapucaí o concurso de redação, que tem como tema “25 anos do Vale da Eletrônica – Educação como base para o desenvolvimento”. O concurso acontece em parceria com a Academia de Letras, Ciências e Artes de Santa Rita do Sapucaí (Alca) e a Secretaria Municipal de Educação.

De acordo com o presidente do Sindvel, Roberto de Souza Pinto, o objetivo do concurso é fazer com que a população tenha conhecimento sobre a história do Vale da Eletrônica. “O objetivo do concurso de redação é para que a sociedade mais jovem, que ouve falar do Vale da Eletrônica e isso passa despercebido. É importante que a gente provoque essas pessoas para fazer pesquisas sobre o Vale da Eletrônica e com as pesquisas, tenham acesso aos conteúdos para fazer a redação. Então é conhecimento”, comenta.

O concurso é dividido em cinco categorias: alunos do Ensino Fundamental (4º e 5º anos), Ensino Fundamental (6º ao 9º ano), Ensino Médio, Ensino Superior e comunidade em geral. Ao final do concurso, será escolhida uma redação de cada uma dessas categorias.

O presidente do Sindvel explica que as redações escolhidas vão ficar arquivadas como parte da história do Vale da Eletrônica. “Essas redações vão ficar para a história do Vale da Eletrônica. Nós vamos divulgar na imprensa local e levar a conhecimento da sociedade o conteúdo dessas redações. As pessoas vão receber um título de reconhecimento pelo Sindvel e vão ser premiadas. Essa premiação nós ainda estamos definindo”, conta Roberto.

A data limite para a entrega das redações é 10 de outubro. Os interessados podem consultar o regulamento que está disponível no site www.sindvel.com.br. A premiação do concurso deve acontecer no dia 30 de outubro. Os textos serão avaliados por uma comissão nomeada pela Academia de Letras, Ciências e Artes de Santa Rita.

O concurso de redação é uma das diversas ações que o Sindvel promove neste ano em comemoração aos 25 anos do Vale da Eletrônica.

Secretária de Saúde de Santa Rita recebe comunicado de possível morte de criança por doença meningocócica

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 16/09/2011 

O Hospital das Clínicas Samuel Libânio, de Pouso Alegre, enviou um comunicado à Secretaria Municipal de Saúde de Santa Rita do Sapucaí nesta semana. O documento informa que a menina de quatro anos, de Santa Rita, que faleceu na madrugada do último domingo (11), pode ter morrido de doença meningocócica.

A suspeita inicial era de que a criança havia morrido por catapora, já que o pediatra que a atendeu diagnosticou a doença, depois que a menina apresentou manchas vermelhas no corpo. Não houve confirmação da causa da morte da menina por exame laboratorial, o documento enviado pelo Hospital de Pouso Alegre é resultado apenas de um exame clínico.

No último sábado (10), a menina foi levada ao Hospital Samuel Libânio por volta de 9h da manhã e foi internada apresentando febre, vômito, convulsões e rigidez na nuca. Segundo o hospital, a criança chegou ao local muito debilitada e, por isso, o exame laboratorial não pode ser feito. A criança faleceu por volta de meia-noite.

Segundo a coordenadora de epidemiologia de Santa Rita, Marli Brandani Tenório, as pessoas mais próximas à criança já foram medicadas como medida preventiva, já que a doença não foi confirmada. “Mediante a notificação, cabe a Secretaria de Saúde tomar todas as medidas cabíveis, seguindo um protocolo. Nós buscamos os contatos das pessoas que tiveram contato íntimo com a criança e essas pessoas já receberam o medicamento. É preferível você pecar por excesso do que por não fazer”, afirma.

Em Minas Gerais, até maio deste ano, já foram registrados 27 casos de meningite meningocócica, com cinco mortes. Entre elas, a de um bebê de nove meses no Sul de Minas.

‘Projeto Criança Feliz’ necessita de apoio da comunidade

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 29/09/2011 

A 2ª edição do Projeto Criança Feliz acontece neste ano em Santa Rita do Sapucaí, no dia 12 de outubro. O projeto pretende reunir mais de 300 crianças na Igreja Assembleia de Deus, no bairro Nova Cidade.

De acordo com o coordenador do projeto, Fábio de Souza Marins, o objetivo do evento é promover algo especial para as crianças no dia delas. “Fazer um dia diferente para as crianças. Porque as crianças nesse dia elas ficam esperando alguma coisa. A gente vai fazer gincana. Vai ter pula-pula, refrigerante, cachorro-quente e pipoca. Quase a mesma coisa que teve no anão passado”, comenta.

Fábio comenta que na primeira edição, que aconteceu no ano passado, o evento atingiu o objetivo. Cerca de 500 crianças estiveram presentes na festa. “Eu creio que a gente alcançou o nosso objetivo que era fazer um dia diferente para as crianças. Foi uma festa bastante positiva. Deu na faixa de umas 500 crianças”, afirma.

O coordenador do projeto pede que a população de Santa Rita colabore com o evento. Seja na doação de alimentos ou de brinquedos para as crianças. “A gente está pedindo ajuda para as pessoas. Quem queira doar pão, salsicha, açúcar ou milho de pipoca, será bem-vindo. Têm muitas crianças hoje que não um brinquedo. No dia da criança, ela espera ganhar um brinquedo dos pais e às vezes os pais não tem condições de dar esse brinquedo pra ela. Seria interessante a população ajudar. A gente já está quase perto do Dia das Crianças e até agora não conseguimos nada”, ressalta.

Fábio afirma ainda que o projeto precisa do apoio dos Órgãos Públicos do município. “Existe muitas coisas que a gente quer fazer e não consegue fazer pelo fato de não ter apoio. Eu creio que se a gente tivesse apoio da prefeitura e de outros órgãos da cidade, a gente poderia fazer uma festa bem melhor. Se não tiver o apoio da população, da prefeitura e até mesmo dos vereadores, fica difícil realizar essa festa”, conta.

O ‘Projeto Criança Feliz’ deve acontecer no dia 12 de outubro, quarta-feira, a partir das 13hrs. Para obter mais informações sobre como participar ou ajudar, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (35) 8416-5768.

Plano diretor de Santa Rita aguarda votação há dois anos

>>Plano Diretor é uma lei que disciplina a ocupação do espaço urbano e estabelece mecanismos de planejamento municipal<<

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 04/10/2011 

O projeto de lei do Plano Diretor Participativo de Santa Rita do Sapucaí faz parte da agenda legislativa do município desde 2009, mas ainda não foi votado pelos vereadores. Elaborado entre 2006 e 2007 por uma equipe de profissionais da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) e da Prefeitura, o documento foi enviado pela primeira vez à Câmara há dois anos pelo prefeito Paulo Cândido da Silva. A proposta acabou sendo retirada pelo chefe do Executivo e apresentada novamente em 17 de julho de 2010. Desde então, o projeto de lei aguarda debate e votação pelos vereadores santa-ritenses.

O primeiro presidente da legislatura atual, Magno Magalhães Pinto, explica que não teve a oportunidade de colocar o Plano Diretor para votação em 2009, quando dirigiu os trabalhos do Legislativo, pois o projeto foi retirado na época pelo prefeito para discussão. “Não tive a oportunidade de pôr para votar projeto, pois como o prefeito retirou para reiniciar a discussão, a discussão avançou para o ano de 2010. O que eu poderia ter feito é a audiência pública na Câmara, só que não chegou a ocorrer em função dos pedidos para suspender a tramitação”, afirma.

Segundo o vereador Magno, existe vontade política do Executivo e Legislativo para aprovar o Plano Diretor. Ele acredita ainda que a não aprovação do plano vá trazer prejuízos para o município. “Acredito que existe vontade de aprovar. Agora, a grande questão é que ele mexe com muitos interesses e tem pontos que às vezes não estão claros para alguns. Tem gente que ainda não conseguiu avaliar os riscos e as vantagens do Plano. Agora vontade de aprovar, sim, até porque a médio e longo prazo a não aprovação do Plano Diretor vai trazer prejuízos para o município”.

O legislador Magno explica quais são, para ele, os pontos não consensuais do atual Plano Diretor. “Primeiro é a limitação de altura para prédios e tem gente que defende a ideia da cidade crescendo para cima; tamanhos de ruas, que muita gente acha exagerado; tamanho de lotes, que em quase todos os setores está padrão com 360m². Acho que os principais pontos estão nisso. Além de algumas áreas que foram definidas como zona de interesse social, onde a Prefeitura poderia futuramente fazer novos loteamentos populares, tem gente que discute isso também”, expõe.

A última versão do Plano Diretor foi enviada à Câmara, em julho de 2010, durante a presidência do vereador João Paulo Sampaio. De acordo com o legislador, assim que o documento chegou à Casa das Leis, foi direcionado para as comissões. “Quando o Plano Diretor chegou na Câmara Municipal, eu como presidente já direcionei para todas as comissões, para que elas pudessem, com calma, analisar o Plano Diretor e dar o parecer”, ressalta.

O vereador Sampaio comenta que neste ano cobrou que a proposta voltasse à pauta da Câmara. Para Sampaio, o Plano Diretor contém questões controversas que precisam ser conduzidas a um ponto comum. “O Plano Diretor ele tem uma dificuldade muito grande. Cabe a Câmara Municipal conseguir equacionar todas essas dificuldades e convergir para um ponto comum. Qual que é esse ponto comum? O ponto de crescimento do município”, afirma.

O atual presidente, Domásio Roque da Fonseca, também foi procurado pela reportagem do Jornal Notícias do Dia para expor o que a atual presidência tem feito para que o Plano Diretor seja aprovado. A reportagem foi informada de que por imprevistos o vereador não poderia dar entrevista. Ms segundo a assessoria de comunicação da Câmara, Domásio reconhece a importância do projeto do Plano e aguarda os vereadores apresentarem suas emendas. Ainda segundo a assessoria, assim que as emendas forem protocoladas na secretaria da Casa de Leis, o presidente dará início à tramitação do projeto que aprova o Plano Diretor Participativo do município.

Palestra sobre enchentes na bacia do Rio Sapucaí acontece em Santa Rita

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 13/09/2011

A palestra sobre Enchentes na bacia do Rio Sapucaí foi realizada na sede da ‘Loja Maçônica Caridade Sul Mineira’, em Santa Rita do Sapucaí, na noite da última segunda-feira (12). O professor e pró-reitor de graduação da Unifei Alexandre Augusto Barbosa foi o palestrante do evento. 

A palestra sobre enchentes faz parte de um projeto sobre meio ambiente, que acontece no segundo semestre deste ano, e que é promovido pela ‘Grande Loja Maçônica de Minas Gerais’. De acordo com o presidente da Loja, Sidney Severini, o evento serviu para apontar “o quanto a falta de consciência sobre o meio ambiente afeta a população como um todo”. 

O professor da Unifei explicou que as cheias são causadas por cinco elementos. São eles: eventos naturais, impermeabilização da superfície, ocupação de áreas alagáveis, desmatamento e ocupação de encostas. Ainda, segundo o professor Barbosa, o município de Santa Rita tem mais vulnerabilidade para enchentes do que a cidade de Itajubá. “Proporcionalmente, em termos de área de inundação, Santa Rita tem mais vulnerabilidade do que Itajubá”, afirma. 

O nível do Rio Sapucaí, segundo Barbosa, tem sido medido desde a enchente do ano 2000. Durante o evento, o pró-reitor da Unifei afirmou ainda que a maior enchente registrada na região ocorreu em 1921. 

O professor apresentou diversos dados técnicos durante a palestra e, para Santa Rita, apontou três soluções definitivas para as enchentes do Rio Sapucaí, e, uma delas, seria suprimir alguns bairros do município. “Em termos estruturais, alguns bairros devem sair da beira do rio, se esses bairros saem podem ser feitos, por exemplo, alguns diques ao longo do rio. A questão de barramento pode ser novamente estudada, não todos os barramentos que são previstos, um ou outro pode ser estudado”, aponta. 

No final da palestra, o público pode fazer algumas perguntas ao professor. Em uma das perguntas, foi abordada a questão do Plano Diretor Participativo de Santa Rita do Sapucaí. O jornalista Jonas Costa questionou ao palestrante se o mesmo teve acesso ao Plano Diretor de Santa Rita e em que medida o Plano pode evitar que o problema das enchentes se agrave no município. 

Em resposta, o professor disse que “o que poderia ser feito neste momento é, principalmente, nós queremos continuar construindo da mesma maneira que nós construímos? Se continuar a fazer casa ali perto do trevo do jeito que está fazendo, é dar tiro no próprio pé. A Prefeitura teria que atuar nesse sentido”, responde.

Prazo do término das obras de drenagem é questionado por moradores do bairro Pedro Sancho

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 19/09/2011

Os moradores do bairro Pedro Sancho, na Nova Cidade, reclamam da demora na conclusão das obras de drenagem no local. Para a dona de casa Elza Anastácio, o serviço é extenso e falta agilidade na conclusão. A moradora espera que as obras sejam concluídas em breve para melhorar o acesso ao local e contribuir para a melhora da saúde dela. 

A dona de casa Ângela Tereza também reclama da dificuldade de acesso ao local. Ela cobra providências urgentes do poder executivo. “Eu acho que a Prefeitura não está fazendo nada para a gente. É o maior sufoco para a gente sair, nunca que calça. Entra prefeito e sai prefeito e é a mesma coisa. Está muito demorado e enrolado demais. Tem que ter mais consideração com a gente. A gente é ser humano”, enfatiza. 

Ângela conta ainda que tem dificuldades com a poeira, pois três dos netos dela sofrem de bronquite. Para ela, o calçamento não passa de promessa, pois todos os prefeitos que são eleitos prometem resolver o problema, mas nada acontece. “Tem três netos meu que tem bronquite e sempre está indo no médico e no hospital. Tudo por falta de calçamento”, afirma 

A comerciante Márcia Luciana comenta que não acredita que as obras sejam concluídas até o final deste mês, pois os próprios trabalhadores da obra informaram que o término foi prorrogado para dezembro. A moradora também reclama de a prefeitura não passar o caminhão-pipa no local. “Não vão concluir. Eles mesmos já falaram que vai até dezembro. Está só piorando. A poeira aqui só fica pior. Nem a consciência de jogar água aqui eles não têm”, argumenta. 

De acordo com o secretário de Obras do município, Daniel Teixeira, as obras de drenagem no bairro Pedro Sancho estão previstas para serem concluídas até o final deste mês. Ele explica que a chuva contribuiu para o atraso das obras. “Nós tivemos uns contratempos por conta de chuva. Ela vai ser concluída até o final deste mês”, afirma. 

Ainda, segundo o secretário, a pavimentação das ruas do bairro Pedro Sancho deve ser iniciada assim que o calçamento do bairro Arco-Íris for concluído. Ele conta que a equipe que realiza as obras no local, será deslocada para o bairro Pedro Sancho para fazer o calçamento das ruas e que até o mês de março de 2012 a pavimentação será finalizada. “A equipe que está no Arco-Íris vai toda passar para lá. Nós vamos atravessar um período chuvoso, então eu acredito que ali para março ou abril do ano que vem ela esteja concluída”, assegura.

O secretário afirma também que as obras de drenagem do bairro Pedro Sancho têm um custo de aproximadamente R$ 850 mil e o calçamento dos bairros Arco-Íris e Pedro Sancho em torno R$ 800 mil.

Hospital de Santa Rita inaugura Centro de Imagens para Diagnóstico

Cíntia Ferreira
Matéria veiculada na Rádio Difusora Santarritense em 02/09/2011

O Hospital Antônio Moreira da Costa inaugurou na manhã desta sexta-feira (2) o Centro de Imagens para Diagnósticos (CID). O Centro é um projeto da atual administração que começou a se concretizar há um ano. De acordo com o administrador do hospital, Marcos Paulo, a construção do CID ficou em torno de R$ 200 mil. Este valor é proveniente da colaboração da população de Santa Rita. 

“De uma forma geral, até hoje, nós fechamos as contas por volta de R$ 200 mil. Desses R$ 200 mil, um percentual dos recursos foi injetado por empresas parceiras. A parte que cabia ao hospital, nós fizemos uma solicitação a vários empresários do município, que responderam esse chamado e contribuíram com recurso para que a gente pudesse tornar realidade a edificação do Centro”, conta o administrador. 

O novo Centro de Imagens vai disponibilizar diversos exames que antes não eram realizados no município. O espaço físico do CID foi construído de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ainda, segundo Marcos Paulo, o hospital vai credenciar os equipamentos com diversos convênios, inclusive com o Sistema Único de Saúde (SUS). 

O presidente da fundação mantenedora do Hospital Antônio Moreira da Costa, Guy Jorge Rufier, conta que com a inauguração do Centro, vários atendimentos que eram ser realizados em outros municípios podem ser feitos no hospital de Santa Rita. “tudo aqui tem que recorrer a Pouso Alegre e isso incomoda muito, porque o pobre que é pobre mesmo não tem nem dinheiro para isso”, comenta. 

Os exames que serão realizados no CID do hospital são tomografia computadorizada, mamografia, endoscopia, colonospia, ultrassonografia e raio x. O membro do conselho do hospital, Luiz Henrique Filho destacou a colaboração de toda a população santarritense e agradeceu as empresas e pessoas contribuintes na construção do CID. Ainda, segundo ele, a comunidade pode continuar a contribuir com o hospital por meio do carnê de colaboração.